Brave New Work: Criando Organizações com Menos Controle
Adaptabilidade e autonomia são palavras-chaves na forma como Aaron Dignam, fundador da The Ready, vê o futuro das organizações e autor de Brave New Work. Sua citação expressa bem o caminho em direção a essa reinvenção: “Podemos passar nossas carreiras frustrados porque o controle está sempre além do nosso alcance. Nos apegamos a ele com tanta força que esquecemos que a mágica acontece exatamente quando abrimos mão do controle.”
Insights do vídeo
- 43% das pessoas pensam frequentemente em se demitir; 48% estão infelizes no trabalho atual; 51% das pessoas não estão engajadas, ou seja, estão desmotivadas, 16% estão ativamente desengajadas (sabotagem) – e os dados seguem assim há 30 anos e não mudam – empresas estão expostas a um enorme risco.
- O grande entrave para a relevância das empresas, longevidade e inovação: burocracia (regras, regulamentos...) diminui a capacidade de ser criativo e aprender.
- Criatividade e julgamento humano são as competências que deveríamos fomentar.
- Dívida organizacional: é a dívida que devemos pagar quando não adaptamos a forma como trabalhamos, normas, políticas...
- 9 trilhões de dólares/ano é o valor que desperdiçamos na forma de funções e gerentes, políticas, compliance que são desnecessários. O que será que inventamos e que não precisamos mais e ainda estamos carregando?
- Complicado (são previsíveis) é diferente de complexo (há tendências, mas não certezas).
- "A única forma de saber em um sistema complexo é tentando."
- No trânsito: temos mil vezes mais semáforos (controle e compliance) do que rotatórias (confiança e autonomia)
- "Comece do jeito que você quer terminar."
- Ciclo de mudanças participativas contínuas: Identificar tensão – Considerar alternativas práticas – Testar (em um projeto seguro, onde se possa errar e aprender)
- Adotar estratégia multicanal para atender aos diferentes tipos de aprendizagem.
- "Na complexidade, o verdadeiro aprendizado só pode acontecer no trabalho."