O futuro do design de aprendizagem
O líder da área de design da On Deck do programa de startups, Aaron Appleton, se autodeclara louco por projetar experiências de aprendizagem interativas que combinem ambientes digitais e físicos. Já trabalhou para diversas empresas de educação, incluindo a Quest to Learn (NW), a primeira escola do mundo com currículo baseado em jogos, e a ALU (African Leadership University), reconhecida como uma das 50 empresas mais inovadoras do mundo pela Fast Company. No Festival, ele trouxe as principais tendências do design de aprendizagem a partir de sua visão e atuação profissional.
Insights do vídeo
- O problema no design de aprendizagem dos últimos 100 anos: transmissionismo – teoria ultrapassada que acreditava que conhecimento pode ser transmitido de um especialista para um aprendiz.
- “Revolução retangular”: aprendizado vem acontecendo desde o século passado com os contornos de um retângulo, nas telas de cinema, retroprojetor, televisão, mimeógrafo, computador pessoal, celular…
- Estamos em um momento de virada do antigo modelo transmissionista para modelos interdisciplinares inspirados em evidências.
- Aaron compara o modelo antigo a um ônibus, em que o motorista conduz os passageiros até o destino comum, e o modelo emergente a uma bicicleta, em que cada pessoa decide o destino, a velocidade e a rota.
- Comunidades construcionistas – as pessoas aprendem mais através do processo de criar algo (bases teóricas de Paulo Freire, Pestalozzi, Dewey, Reggio Emilia, Vygotsky, Piaget, Montessori…)
- “As melhores experiências de aprendizagem não virão das melhores maneiras de instrução de um especialista, mas de dar ao aprendiz melhores oportunidades para construir.” Seymour Papert (MIT)
- Componentes-chaves de uma comunidade construcionista: meta de transformação pessoal; ambiente de aprendizagem precisa ser intencionalmente projetado; interações entre as pessoas; camadas de abstração e interações na experiência de aprendizagem: MDA (Mecânica, Dinâmica e Estética).