O futuro do design de aprendizagem

O líder da área de design da On Deck do programa de startups, Aaron Appleton, se autodeclara louco por projetar experiências de aprendizagem interativas que combinem ambientes digitais e físicos. Já trabalhou para diversas empresas de educação, incluindo a Quest to Learn (NW), a primeira escola do mundo com currículo baseado em jogos, e a ALU (African Leadership University), reconhecida como uma das 50 empresas mais inovadoras do mundo pela Fast Company. No Festival, ele trouxe as principais tendências do design de aprendizagem a partir de sua visão e atuação profissional.


Insights do vídeo
  1. O problema no design de aprendizagem dos últimos 100 anos: transmissionismo – teoria ultrapassada que acreditava que conhecimento pode ser transmitido de um especialista para um aprendiz.
  2. “Revolução retangular”: aprendizado vem acontecendo desde o século passado com os contornos de um retângulo, nas telas de cinema, retroprojetor, televisão, mimeógrafo, computador pessoal, celular…
  3. Estamos em um momento de virada do antigo modelo transmissionista para modelos interdisciplinares inspirados em evidências.
  4. Aaron compara o modelo antigo a um ônibus, em que o motorista conduz os passageiros até o destino comum, e o modelo emergente a uma bicicleta, em que cada pessoa decide o destino, a velocidade e a rota.
  5. Comunidades construcionistas – as pessoas aprendem mais através do processo de criar algo (bases teóricas de Paulo Freire, Pestalozzi, Dewey, Reggio Emilia, Vygotsky, Piaget, Montessori…)
  6. “As melhores experiências de aprendizagem não virão das melhores maneiras de instrução de um especialista, mas de dar ao aprendiz melhores oportunidades para construir.” Seymour Papert (MIT)
  7. Componentes-chaves de uma comunidade construcionista: meta de transformação pessoal; ambiente de aprendizagem precisa ser intencionalmente projetado; interações entre as pessoas; camadas de abstração e interações na experiência de aprendizagem: MDA (Mecânica, Dinâmica e Estética).